sábado, 24 de janeiro de 2009

Assim são as pessoas; assim é a humanidade

É verdade que mensurar as coisas é extremamete difícil; mas nem porisso deixamos de fazer.
Todos nós, seres desejantes, entramos facilmente no emaranhado das relações sociais.
Acordamos: casa, padaria, transporte coletivo, trânsito, pedestre, motorista, trabalho, escola, curso, clube, academia, colegas, usuários, produtores, consumidores... ufa, cheguei em casa!
E qual o limite das relações? Todos desejam; qual a combinação harmônica possível dos vários desejantes atores?
Há combinação possível? É preciso tê-la?
E... quem olha o cruzeiro do sul, no céu, daqui; vê o mesmo cruzeiro do sul, no céu, de quem olha de lá?
É Evidente que sim (perdoe-me a física quântica, mas aqui é literatura!); mas é outro olhar. O meu olhar não é o olhar do outro, mas observamos o mesmo objeto, a mesma coisa de ponto de observação diferente!
Tem certo? Tem errado? Depende... depente do que queremos; se um certo, um errado; se um derrotado, um vencedor; um melhor, um pior; se tênis ou frescobol. Montamos o que quisermos, sem relativismo, mas com ele presente.
Essa é nossa humanidade.
Talvez... um pequeno permitir-se: - olhar com o olhar do outro.
Parece fácil, mas quase sempre olhamos com o nosso olhar.
Isso nos faz pessoa.
Então; sem grandes elucubrações: - Assim são as pessoas, assim é a humanidade.

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